Ontem à noite, na RTP ,assisti à gala da entrega dos prémios 2011da Sociedade de Autores. Estive atenta, mas no final senti-me desconsolada. Não consegui entrar no espírito da festa. Limitei-me a ser assistente / não participante. Gostei do modo despretencioso e simpático , como Catarina Furtado realizou o seu trabalho de apresentadora. Penso que o prémio de melhor filme foi bem atribuido a João Botelho. A artista estrangeira convidada, não me entusiasmou. A actuação de Camané e Ana Moura, como melhores fadistas da moderna geração, foi uma total desilusão. Ele , hirto, distante, com uma péssima dicção em nada convenceu. Ela, um pouco melhor, penso que saíu prejudicada pelo esforço visível do companheiro para tentardemonstrar que era bom, o que não conseguiu. Gosto de perceber a letra do que cantam e nada compreendi. Apenas trabalho de voz, trinados e mais trinados, esforços cansativos que só conseguem cansar ( que saúdades de Amália !).
Quanto a nós , os agradecimentos, as surpresas (não esperavamos o prémio....bla, bla...) cansaram-nos.
Nas 3 h. de espectáculo só reagimos com entusiasmo à actuação do trio composto por Paulo de Carvalho, Fernando Tordo e Carlos Mendes.
Que saudades do tempo em que a música ligeira portuguesa dava cartas!" Amélia que não gostas e não amas os homens que dormem contigo na cama ", " Depois do adeus", "Estrela da tarde" ......
Gostei de os ouvir. Só acho que Estrela da tarde é de tal modo magnificamente cantada por Carlos do Carmo que Tordo não se devia atrever a cantá-la.( E, aliás ,ele é dos 3 aquele em quem mais se nota a passagem do tempo).
Adormeci a pensar na letra desta canção " nunca é tarde para quem se quer tanto".
Eles justificaram o espectáculo.
Quanto a nós , os agradecimentos, as surpresas (não esperavamos o prémio....bla, bla...) cansaram-nos.
Que saudades do tempo em que a música ligeira portuguesa dava cartas!" Amélia que não gostas e não amas os homens que dormem contigo na cama ", " Depois do adeus", "Estrela da tarde" ......
Gostei de os ouvir. Só acho que Estrela da tarde é de tal modo magnificamente cantada por Carlos do Carmo que Tordo não se devia atrever a cantá-la.( E, aliás ,ele é dos 3 aquele em quem mais se nota a passagem do tempo).
Adormeci a pensar na letra desta canção " nunca é tarde para quem se quer tanto".
Eles justificaram o espectáculo.
1 comentário:
Eu estive lá na gala de SPAutoures e compartilho a sua opinião no que respeita a actuação dos fadistas, (ela muito melhor que ele), a artista estrangeira nada de especial ,só barulho. Os três "velhotes" estivem fabulosos. A Catarina óptima igual a ela própria e os prémios foram bem entregues, quanto a mim. Foi uma noite bem passada. Gigi
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