Dá -nos uma sensação de abandono e tristeza. Sempre pensei que estes bancos se destinavam ao amor. E ainda continuo a pensar assim. Porque será que, quando se fala de solidão , aparece um banco de jardim, ocupado por uma única pessoa ? Ela pode não se sentir só, mas inevitavelmente , somos levados a pensar que há ali a falta de alguém. O ser humano é um animal gregário, não foi o que aprendemos ? Penso que sim. Que somos gregários. Nas pesquisas que realizo a respeito deste tema tão actual- (a solidão ),- os bancos de jardim são uma constante, quase uma obsessão. E , fico feliz quando os vejo ocupados por namorados.
Namorar - eis um verbo que apetece conjugar ! E, não importa a época da vida, a idade, a situação (económica,) etc, etc, etc...Penso que este é um acto que ajuda a resolver a maior parte das situações.
Será que está a cair em desuso? Ele era encarado como um intervalo. O tempo que precedia o casamento. Actualmente, terá o mesmo sentido?
- Corre tudo tão depressa!
Mas , o sentimento de encantamento , que é uma característica do amor, penso que é eterno.
Desejo , de todo o coração , que os meus netos tenham o privilégio de namorar num banco de jardim.
É , daquelas memórias que ficam para sempre.
1 comentário:
Não me lembro de me sentar sozinha num banco de jardim, nem para ler. Se houvesse alguma alguma arte para apreciar, aí tudo bem, porque já não se está só, não é verdade? Agora namorar, é estar acompanhada duas vezes,com o companheiro e com o amor que sentimos dentro do peito e o bater acelerado o coração. Linda
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