PSYCOLOGIES

Nesta estadia no Club Med,, na Balaia, houve algo que notámos:
Em várias cadeiras, na praia ou no pinhal, encontrava-se a nossa revista preferida :
Psychologies.
Hoje , vamos reflectir convosco acerca dum artigo do magazine de Setembro que consideramos de interesse.
Os franceses e a psy
Trata-se duma sondagem exclusiva para esta revista e que nos revela a relação que existe entre os franceses e a psicologia / os psicólogos.
 Já consultou um Psy ?
45 % responderam sim.
Os resultados, não tendo um caracter cientifico, põem contudo em evidência as três principais razões que conduzem à consulta:
A depressão
Um sentimento permanente de mau estar
O stresss
Há contudo um grande obstáculo que impede estas consultas : o seu custo.
13% dos que interromperam a terapia tomaram esta decisão porque não podiam pagar - E 21 % nem iniciaram o tratamento pela mesma razão.

Em contrapartida , aqueles que conseguiram levar a bom termo o tratamento -  69 % - consideraram que  para eles foi um renascimento.51 % acham que foram muito ajudados e 18 % que o foram relativamente. 

De qualquer modo todos consideraram que esta terapia pode salvar-nos de situações extremas.
Muito bem.
A França é, sem dúvida, um país com possibilidades económicas muito superiores às nossas. Todos sabemos que o seu serviço nacional de saúde é notável.
Mas
Pelo que vimos não abrange a psicoterapia.
E em Portugal ?
O que se passa?
 Não temos conhecimento seguro da matéria mas  uma amiga nossa   no mês passado- Agosto de 2013 - foi ao seu médico assistente e como andava deprimida pediu que lhe fosse facultado recurso a um psicólogo ou psiquiatra tendo imediatamente obtido as indicações necessárias.

Onde pretendemos chegar?

A esta clara conclusão:
Estamos a pagar uma dívida imensa , com juros altíssimos que diariamente aumentam.
Pois estamos.
Mas, quando se pede auxílio ele é facultado.
Os portugueses que precisam têm um psy a ajudá-los.
Ontem , ouvimos o ministro da Saúde referir que o nosso Serviço Nacional de Saúde estava a actuar em pleno e pensámos :
- Como é possível ?
  Com uma dívida que não pára de aumentar ...?
Pois parece que é possível.
Só perguntamos .
- Até quando ?