Há 25 anos , a poetisa e professora Marina Riano , que vive em Toledo, no centro de Espanha, ao realizar obras na sua velha casa , encontrou um rolinho de papel atado com uma fita , em óptimo estado se conservação.
Tratava-se duma carta de amor.
Dum amor lindo e proibido.
"Abraso-me de amores, e assim , querida minha, digo que tanto na ausência como em presença me abraso" , escreveu Don Alfonso Vargas Y Montes , no dia 19 de Outubro de 1700 a Dona Maria de Sierra , a quem confessava ter nascido para a servir , pedindo-lhe no final, "sendo Deus servido "resposta para o dia seguinte. Desconhece-se , porém se a amada respondeu. Pouco mais se sabe acerca desse amor . Presume-se que terá sido a destinatária a ocultar a carta , que foi encontrada atrás duns painéis que faziam de tabique na casa , situada na Rua de San Miguel de Los ângelos , na velha judiaria de Toledo.
A poetisa ficou impressionada com o achado e decidiu guardá-lo ciosamente durante todos estes anos. Porém, recentemente resolveu pedir ao historiador Manuel Palencia, que se dedica ao estudo de Toledo , que investigasse o caso.
"Estive a investigar para ver se poderíamos conhecer a história dos protagonistas , mas os apelidos são muito comuns e a tarefa é difícil. Só é possível afiançar ( pois faltam letras e palavras ) que se trata dum amor proibido" .
Porém , a história agora tornada pública está a levantar um interesse geral tão grande que a investigação vai continuar e , talvez, haja uma remota possibilidade de saber quem era Don Alfonso que, numa carta escrita há 300 anos confessa o seu amor ardente por Dona Maria de Sierra .
2 comentários:
Cartas de amor, quem as não tem? Nem todas são carregadas de sofrimento, mas de amor que depois de muitos anos ainda se lê com muita saúdade e um certo, um certo sorriso. Linda
If some one wishes to be updated with latest technologies after that he must be go to see this website and be up
to date daily.
Feel free to visit my site: check my source
Enviar um comentário