terça-feira, 16 de abril de 2013

TÃO TONTA ! SEMPRE DISTRAÍDA !


Vamos chamar Sofia à protagonista da nossa história.
Pois bem
Sofia era  uma rapariga viva, inteligente e alegre que sempre se revelou distraída.
Esquecia-se de prestar atenção a tudo e mais alguma coisa. Os irmãos não a levavam a sério. Os pais acabaram por dar um enorme desconto a todos os seus actos. Os amigos riam-se dizendo :
- Mais uma distracção da Sofia.
Pobre Sofia !
Nada há a fazer....
É uma distraída assumida.
Sofia casou. O marido , também se habituou a considerá-la um pouco tonta e lá ía vivendo com o que ele alcunhava das irresponsabilidades da Sofia.
O tempo foi passando. Chegaram os filhos e , a nossa amiga sentia a amargura dum procedimento para que não encontrava justificação. Até que se começou a notar  que o filho mais velho, o Pedro,  já com 11 anos , tinha uma conduta muito  semelhante á da mãe.
Não pode ser !
Tem que ser observado.
Impossível aceitar tanta inconsciência.
Uma  professora, mais esclarecida, alvitrou :
- Não estaremos perante um TDAH, que já se sabe que pode ser hereditário ?
A mãe, pode ter transmitido ao filho a sua deficiência de falta de concentração...

Foram realizados exames.
O palpite foi considerado certo.
O tratamento revelou resultados muito interessantes e Sofia tornou-se finalmente uma mulher feliz.
Não.
Ela não era tonta.
Apenas sofria de TDAH .
Cura ?
Ainda não há , mas os fármacos actuais permitem reduzir os sintomas de forma a que a pessoa possa ter uma vida óptima , sem as limitações que o TDAH provoca .
É a mesma situação que acontece com outras patologias como, por exemplo , a asma ou a epilepsia.
Acreditamos que, caso não haja já um dia dedicado a esta patologia, não demorará ser instituido
MAS CAMINHA

1 comentário:

Anónimo disse...

Que pena os médicos não terem mais conhecimentos desse problema. Estou a falar do meu vizinho, ele anda no médico, mas eu já há muito que penso que não está a ser ajudado como deve de ser. Depois de ler sobre o que escreve sobre o assunto fiquei mais preocupada. Mas que poço fazer neste caso? Tenho receio do futuro desta criança. Linda