terça-feira, 30 de outubro de 2012

" A CRIANÇA E O CHORO "

Talvez por oposição ao riso , a nossa atenção foi para o choro. 
Sempre fomos , muito sensíveis ao choro das crianças. Não nos recordamos de deixar os nossos filhos ou netos chorar sem os acarinhar.
Diziam :
- Se lhes pega ao colo quando eles choram, está perdida .
 Eles habituam-se e não param.
Não foi e não é esse o nosso pensamento.
Pensamos ( e ja vimos que está referenciado nesta obra) que a criança está a demonstrar o seu desconforto. A sua tristeza. Precisa de atenção e carinho.
E não é isso que nós necessitamos sempre durante a nossa vida ?

T.Brazelton , pediatra de renome internacional e Professor Emérito da Escola de Medicina de Harvard e Joshua D.Sparrow , pedopsiquiatra no Hospital Pediátrico de Boston ensinam-nos a compreender o choro das crianças.
E a ajudá-las a vencer os seus problemas.
Porque , elas , as crianças também têm os seus problemas.
Depois de apreender os seus conselhos , falaremos do tema.
Sabemos por experiência própria quanto é difícil viajar durante horas e horas tendo como música de fundo o choro infantil.
Quem nos acompanha sente-se muito incomodado. ( Realmente não é agradável ir até aos EUA ou ao Brasil ouvindo esse clamor incomodativo )mas  nós não conseguimos deixar de reflectir no que leva a criança a chorar .
Porquê ?
O que a estará a afligir tanto ?
O livro explica. 

Aqui estamos nós com os amigos que nos vão acompanhar nas próximas semanas.
Pedimos que nos fotografassem e cá estamos .
Quem disse que não sabemos aproveitar bem o nosso tempo ?
E , acreditem :
Adoramos todos os momentos que vivemos esta manhã.
Será que esta é uma aprendizagem constante ?
Saber gozar o que de bom a vida nos dá ?
Acreditamos que é. 

1 comentário:

Anónimo disse...

Era eu muito nova, observei uma bebe que mal se tinha nas pernas a chorar agarrada à saia da mãe, como não se calava a mãe pegou nela, calou-se. Eu pensei: quer mimos, quer atenção., depois dos mimos a mãe a colocou novamente no chão e a bebe não voltou a chorar. E eu apercebi-me, o que ela queria era carinho da pessoa mais importância que é a mãe. Nem que seja só uma chamada de atenção o choro de uma criança é sempre valido. Ás vezes penso, que pena o que eu comecei a ter conhecimento de certa literatura perto dos 30 anos, não ser aos 20, porque a minha caminhada talvez tivesse sido outra, seria? Linda