terça-feira, 9 de outubro de 2012

SALVÁMOS O NOSSO DIA !

Hoje tivemos um almoço de amigos.
Mais um reencontro mas hoje é melhor não falar nisso.
Preferimos referir que, da parte da manhã, fomos a um local que nunca nos desilude :
Ao palácio Galveias onde sempre encontramos amigos dedicados e que nos levam para onde o espírito enriquece . Claro que nos estamos a referir aos livros que de lá trazemos e que são nossos companheiros  incondicionais
.
Tantos !
E , houve um que , mais uma vez nos atraiu e aqui está ao nosso lado.

"Para compreender Freud"  de Edgar Pesch.
Trata-se de mais uma abordagem para compreender quem tão magistralmente nos compreendeu.
Através da psicologia afectiva , da qual ele foi o pioneiro e continua a ser o mestre.
E, por estranho que pareça , Freud esteve sempre connosco hoje. Ao observar as atitudes dos amigos, os seus comentários e  reacções, ironicamente , ele dizia-nos :
- Não te irrites. Compreende.
E , aqui estamos nós com o livro aberto na página 121  - Os conflitos .122 - a agressividade..
A seguir iremos procurar os complexos.
O seu estudo leva-nos a aceitar o que à primeira vista nos incomoda ...
E , no nosso desejo de compreender o tempo em que vivemos trouxemos 

A nossa filosofia foi sempre nunca dizer não, quando se pode dizer sim.
Porém, temos que confessar que os tempos mudaram e , hoje, há  ocasiões em que é necessário ter força e coragem para dizer não.
Ainda escolhemos para nossa leitura um pequeno livro que , acreditámos nos vai ajudar a  saber encarar o envelhecimento - uma abordagem psicológica duma das fases mais problemáticas da nossa vida. Escrito por António Manuel Fonseca, doutorado em Ciências Biomédicas e investigador em Ciências da Educação , tem como objectivo nesta obra proporcionar -nos uma visão compreensiva do processo do envelhecimento e das mudanças que aí decorrem , tomando-o como um período de perdas mas também de ganhos " reconhecendo que nesse processo se cruzam as forças originárias quer do indivíduo, quer dos contextos sociais em que a pessoa se encontra inserida , quer da interacção entre ambos . Sendo o envelhecimento uma condição bem mais complexa do que a parece à primeira vista , pelo menos tão complexa como o crescimento, tal significa que as responsabilidades que temos no acto de crescer são  as mesmas que temos relativamente ao acto de envelhecer.
Envelhecer tem que ser uma oportunidade de bem estar e felicidade ".

É engraçado !
Raramente, ou mesmo nunca ,sofremos com este processo.
Sentimos que estamos bem na nossa pele.
Gostamos de nos ver ao espelho e de ver o nosso reflexo nos olhos dos que nos amam.
Estamos bem connosco e com o mundo.


Esta manhã. apesar da neblina que invadia o jardim , o sentimento que nos dominou foi o desejo de ali ficar lendo, usando o nosso computador ( conversando convosco ) e sentindo a presença dos lindos pavões que por ali se passeiam.
E , agora , temos a sorte de ver o quiosque ocupado por quem sabe conviver connosco, ser amável sem servilismos e dar um toque de classe a um lugar despretencioso como este.
Sabem ?
Junto do quiosque está um açafate com mantas coloridas e uma arca com almofadas de tons quentes e vibrantes .
Vimos isto na Austria e adorámos a ideia .
Que mais se pode desejar ?
- Envelhecer no centro de Lisboa, junto duma biblioteca repleta de obras de referência  e  pavões altivos e garbosos deslisando a nosso lado? 
Para completar a felicidade o nosso filho Carlos e família moram a 200 metros para a direita.
O nosso filho Diogo , Marta e Rita a 200 metros para a esquerda.
O Holmes Place a 250 metros na perpendicular.
A  Namur , ao pé da porta.


E ficamos por aqui.

2 comentários:

Anónimo disse...

Que bom ter quem amar e os amores morarem por perto. Falando em Freud, ainda hoje estive com um livro de Freud mas escrito por: Gérard Lauzun e que escreve sobre Freud e a psicanálise. Já o li mas deu-me vontade de o reler. Também gosto de Pavelov e os seus reflexos condicionados, mas o escritor que me abriu horizontes foi: O Macaco Nu de Desmund Morris. E comprei tudo quanto ia saindo e eu tinha conhecimento. Já passaram muitos anos, mas deu-me para escolher outro tipo de leituras. Enfim gosto de descobrir o que é desconhecido para mim. Linda

Anónimo disse...

Pois,a irritabilidade.Não podemos obrigar ninguém a pensar como nós.A tolerância é uma virtude.Não será um complexo(de superioridade)acreditar que só nós estamos certos?Quem não pensa como nós é CONTRA nós!Daí até ao ódio e á irritação vai um pequeno passo.