António Nunes (o rosto da Asae) disse à agência Lusa que todas as denúncias que chegam aos serviços são investigadas. Todas. Até mesmo as que não têm consistência e muitas se reportarem a situações que estão fora do alcance das equipas de fiscalização,como são , por exemplo, as relativas à falta de livro de reclamações.
400 denúncias por dia!!! Tantas!!!
Seremos mesmo um país de queixinhas?
E este "rosto da ASAE"...?
1 comentário:
Somos um país de consumidores muito exigentes.
Não eramos assim, mas agora ganhamos consciência dos nossos direitos. Em parte, deve-se ao advento do Livro de Reclamações, em parte, à chegada das lojas estrangeiras, especialmente espanholas, que nos conferem direitos, antes inreclamáveis: direito a trocar, se não gosta, se tem uma malhinha, se ficou grande, se não condiz com a mobilia, mesmo que comprado em saldo, pode trocar por outra coisa, por dinheiro ou por vale, tudo com calma, sem protestos.
Noutro dia, numa certo restaurante que nem merece o que lhe sucedeu, dai que não o identifique aqui, em plena hora de almoço, o programa informático da máquina registadora bloqueiou.
Em consequência, as encomendas começaram a sair sem obedecerem à ordem pela qual tinham sido pedidas e sem indicação da respectiva mesa. O resultado foram clientes revoltados, porque viam outros cliente, chegados depois, serem servidos primeiro.
Enquanto isto os empregados, de cada vez que da copa saia um prato, corriam as mesas todas a indagar de quem pediu um bife com batatas fritas.
O ambiente começou a pesar e, assim que um cliente pediu o livro de reclamações, os outros, literalmente, formaram fila no balcão para, também, lavrarem reclamação.
Só um casal e eu não reclamamos. Eu fiquei cheia de pena da loja.Foi aborreceido, mas, eles não tiveram culpa nenhuma. Foi um problema de software.
A verdade é que ganharam uma resma de reclamações para a ASAE. Foi um relevante contributo para as 400 queixas / dia.
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