quarta-feira, 26 de março de 2014

UM AMOR INCONDICIONAL

Darwin deu por terminado o seu trabalho.
Que fazer?
Enviá-lo para Londres e perder para sempre o amor da sua mulher ?
Não o publicar e ter plena consciência que o mundo ficava impossibilitado de aceder à verdade ?

Então , num acto de total sinceridade , demonstrando a disponibilidade do seu amor , o cientista pegou no manuscrito , deu-o a Emma e disse-lhe :
- Já terminei o meu trabalho.
   Agora tudo o que eu possa fazer  depende de ti.
   Se achares que deve ser destruído, destrói

   SÓ SERÁ PUBLICADO COM O TEU ACORDO



Emma sentou-se à secretária e começou a sua leitura á luz das velas.
Quantas se foram apagando ?
Charles esperava.
Esperava.
Finalmente , amanheceu.
Encontraram-se.
Ela , olhava para as chamas da fogueira que a aqueciam .
Estariam lá as folhas escritas com tanto desespero e esperança ?

Emma falou :

- Anda.
Tenho algo para ti.
E deu-lhe o pacote já feito e com a morada escrita para o  editor da obra.

Então  disse:
Agora somos cúmplices. Que Deus não nos castigue.

O filme termina com  referência  ao êxito que a obra alcançou logo na sua primeira edição.
A ciência venceu.

Darwin morreu aos 72 anos e foi enterrado na Abadia de Westminster.
O casal viveu unido até ao fim das suas vidas.
 
   Nós , ficámos felizes por ter visto um filme tão magnífico e fomos dormir pensando que , na verdade, há   quem saiba o que é o  tal amor incondicional de que  tanto se fala.
O mundo ficou mais rico com a


O nome de Emma será sempre associado ao de

E nós bem gostaríamos de inspirar um amor assim....
Incondicional !

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu não tinha tomado a posição dele nunca deixava que outra pessoa decidisse por mim. E sei que sou assim, porquê? Porque troquei um amor por o 25 de Abril, por sorte ou não ele voltou. Resumindo: ela era uma mulher muito inteligente, mas se não fosse? Não teria-mos esta conversa. Claro que apareceram outros homens, mas não lhes tirando o valor, basearam-se em Darwin, tomei conhecimento de Darwin através de Desmond Morris. Linda