A PSP tem nas grandes cidades , como Lisboa e Porto, viaturas próprias para este apoio, deslocando-se a casa das pessoas sempre que seja necessário.É o chamado policiamento de proximidade.
É o suficiente ?
Evidentemente que não.
Há casos e casos.
Existem os que não conseguem sair do seu isolamento por questão económica ou cultural e há os que não desejam de modo nenhum conviver. Depois duma vida de trabalho, optam pela rotina e não a querem quebrar.
Pensamos que o apoio deve ser dado a todos os níveis . Ajudar por um lado, amparando-os e tentar fazer com que compreendem que já há saída para a solidão . Temos conhecimento que mesmo em aldeias com poucos habitantes as Juntas de Freguesia tentam amparar os solitários.
Mas há os que firmemente recusam todo o tipo de vida social. Fecham-se em si próprios esperando que os dias passem e a vida termine .Limitam-se a esperar a morte.
Muitos destes no seu total isolamento estão sujeitos a terríveis perigos. Não só no domínio psicológico como na presa fácil que representam para possíveis assaltantes.
Como seria importante fornecer-lhes toda a ajuda de que necessitam!
Se possível dar-lhes uma motivação para a sua existência. Fazer nascer neles o desejo de conviver, sair, conversar , viver.
2 comentários:
No século em que vivemos, em que a geriatria está aí, porque não haver no SNS? Porque sendo privado, não se lhe pode chegar, 1ª. consulta 100 euros, não é para todos. Mas da maneira que isto está, se nos podecem encurtar a vida, com estas restrições, lá isso cortavam. Quantos idosos sofrem de depressão e nem sabem o que têm. Linda
A terrível solidão dos seniores começa com a viuvez (ou com o divórcio) juntando-se-lhe a ausência dos filhos, porque não se os teve, ou porque, existindo têm as suas vidas.
Aqui o meu lamento por esta atitude: por muito dificil que seja, é preciso arranjar tempo para quem nos pôs no mundo. É preciso cuidar de quem cuidou de nós.
Ass.vanessa
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