A Grécia não deixa de representar o pavor que domina a Europa de uma possível e , talvez , inevitável, bancarrota.
O contágio... Não é ?Mas o ex-ministro das Finanças alemão Peter Steinbruck disse ontem, e muito bem, que o grande erro foi a admissão deste país no euro.
Steinbruck surge em váris sondagens como o potencial candidato a chanceler dos sociais -democratas do SPD, nas legislativas de 2013 sobretudo devido á competência técnica demonstrada na gestão da crise do subprime , quando foi responsável pelas finanças alemãs entre 2005 e 2009.A admissão da Grécia no euro , era porém , praticamente inevitável , lembrou Steinbruck, porque se decidiu não excluir nenhum candidato.
A verdade é que a Grécia não tinha condições para entrar no euro e nada tem feito para o merecer.
O mundo vê boquiaberto a luta que o primeiro -ministro tem travado para conseguir salvar o país enquanto , grande parte dos gregos , absolutamente inconscientes do abismo para que caminham, não se detem em procurar ajudar a encontrar uma solução possível.
Apenas uma sugestão :
O primeiro-ministro George Papandreau merece ,sem dúvida, o respeito da Europa (e do mundo )pois ,como sabemos, ele apareceu, com uma coragem inconcebível, para contra tudo e contra todos , tentar limpar o desastre dos seus antecessores.
Será que esta luta colossal será reconhecida ?
História dá-nos a resposta certa para o que se está a passar na Grécia.
E o mesmo dizemos de Portugal.
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(Aliás são dois paises cujo povo apresenta semelhanças nítidas)
Foi o que verificámos numas férias que lá passámos.Continuamente diziamos :- este comportamento parece dos portugueses...)
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