O ESTADO DA EUROPA

 

Nicolas Sarkosy não está a ver a vida en rose.É reprovado por 63% dos franceses, numa altura em que as greves alastram pelo país e em que o governo se prepara para fortes reduções da despesa pública.

Desde ontem muitos aviões não deslocam por causa da greve dos controladores aéreos. A taxa de voos cancelados  chega aos 50% em Orly. Também a greve dos trabalhadores das petrolíferas francesas deixou o país com reservas  de combustível que só durarão até o dia 14 de Março.

A Alemanha terminou ontem a greve dos transportes aéreos da Lufhansa, que criou o caos nos céus alemães. Mais de 94% dos pilotos recorreram á greve por recearem que as atividades  fossem transferidas para filiáis  onde os salários são mais baixos.

No Reino Unido mas de  80% do pessoal British Airways votou a fevor da convocação da greve, de modo a manifestar a sua oposião ao plano da empresa de suprimir 1700 postos de trabalho entre as hospedeiras e "stewards".  Março é altura mais provável, marcada pelos sindicatos.

A Grécia debate-se com greves em todo o pais, em protesto  contra  as medidas, de austeridade  impostas

pelo governo para tentar reduzir o défice público, que causou receios no mercado e medos de que o incomprimento das dívidas  por parte dos Estados irá espalhar-se por outros paises.

E o nosso amigo Zapatero? Tão bonzinhos que têm sido Sindicatos!!!

Protestos massivos.

As tentativas do primeiro-ministro José Luis Zapatero de conter as despesas públicas, depois do país ter registado um défice público de 11,4% em 2009, levaram o governo a propor o aumento da idade da reforma para os 67 anos, o que levou os sindicatos espanhóis a convocarem para hoje uma manifestação massiva em Madrid.

Todas estas convulsões sociais eram esperadas.
Dificilmente serão contidas. Aprende-se em Economia  que é fatal o seu ressurgimento.
E espalham-se  rapidamente.
E as suas consequências  já as conhecemos.
A História fala.
E, em Portugal  há desde  em muito visionários que avisam para essa possibilidade.
São loucos. São loucos
Serão mesmo loucos?