sábado, 14 de novembro de 2009

TRISTEZA OU DEPRESSÃO?


Nem  sempre é fácil distinguir entre tristeza e depressão. De tempos a tempos  todos nós sofremos de oscilações do nosso estado de espírito. Nem todas as situações de perturbação passageira devem ser sobrevalorizadas e interpretadas como sintoma de doença psíquica. Não devemos esquecer que a tristeza faz parte dos nossos estados de animo. É uma forma de conflito íntimo. Mas onde acaba a tristeza e começa  a depressão? O deprimido apresenta um comportamento característico:- grande sensação de fadiga. Dificuldades. de concentração .Sentimentos de fracasso. Desespero. Mímica imóvel. Palavras lentas e entrecortadas de silêncios. O síndroma depressivo caracteriza-se por dois traços fundamentais: A já referida tristeza  e a lentidão psicomotora  A tristeza é dominante(espanta como pessoas alegres e dinamicas ficam apáticas e indiferentes a tudo!)e a  marcha é lenta , o timbre de voz enfraquecido e um arrastar do pensamento. Tudo lento. Vagaroso.Sem interesse.  Ele está em profunda anestesia afectiva .Ele sente-se vazio e o seu mundo não o interessa: sente nostalgia em relação ao passado, desinteresse em relação ao presente e quanto nao futuro? Só sente ameaças. Também se verificam alterações em relação ao sono, descida da tensão arterial, falta de apetite  e alterações do ritmo cardiaco.  Então atenção. Muita atenção. É URGENTE uma ida ao médico. Isto passa. Vou esperar. Não vale a pena levar a sério.. o tempo , a idade,etc,etc...Médico e tratamento adequado.Só o médico  poderá dizer (e ás vezes até ele próprio tem dificuldades em diagnosticar...)se é tristeza ou depressão.Não se deve deixar a situação evoluir pois as complicações podem ser muito sérias. É preciso confiar no médico. Nos últimos anos tem-se registado um grande progresso no tratamento das depressões por meio de medicamentos. Quando há uma alteração do metabolismo cerebral, os modernos psicofármacos actuam de modo a restabelecer o equilibrio biológico. E muita. Muita atenção: - O TRATAMENTO NÃO PODE PARAR SEM ORDEM DO MÉDICO. Conheço casos (e não são poucos) de doentes que param  por medo (cá está ele mais uma vez) e as consequências são gravissimas.
Estas considerações são muito sérias e têm destino. Para si querida Lourdes que não pode continuar sem  tratamento. Para a Linda que também tem que estar atenta.  Para a Gigi que anda triste. Para a minha querida Maria Adelaide a quem eu tanto alertei e acabou por me dar razão. Para o meu querido Zé que está a passar por momentos dificeis. Para ti António que estás angústiado e com razão. Para a Tina que está a descarrilar....Estamos todos a precisar de ajuda. Clínica? Claro.Mas também e sempre a  preciosa ajuda dos amigos. FALAR. DEITAR CÁ PARA FORA O QUE NOS ANGÚSTIA É A ETERNA TERAPIA QUE NOS PODE SEMPRE AJUDAR. VAMOS CUIDAR DE NÓS .OK?

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