É tudo o que entra na nossa rotina , nos é útil e ajuda a viver.
Não sabemos se vos referimos já algo que nos despertou a atenção quando estivemos nestas férias nos países nórdicos.
O facto de vermos a frequência com que as bananas eram devoradas. No hotel , em Copenhague , onde ficamos uma noite ,não se via uma única pessoa que, ao pequeno almoço , não a comesse. E, nas ruas , era normal reparar em transeuntes apressados , comendo a sua banana .
Em Itália , verificamos o mesmo assim como no Club Med.
Há tempos ,lemos que um centenário apontava como responsável da sua longevidade, o facto de comer diariamente uma banana. Tem muito magnésio como se sabe. Só faz bem..
Assim
Entramos na onda e , todos os dias , antes de começarmos estas nossas agradáveis conversas , comemos a nossa banana.
Hábito ?
Sim, já se pode considerar como tal.
Ora, na revista Psychologies deste mês vem um longo artigo acerca do modo como lidamos com as nossas dependências.
Dependência é não conseguir passar sem algo que, muitas vezes, nos é prejudicial mas que , para nós se tornou indispensável.
Tabaco, álcool, drogas....
É possível dizer , com a maior sinceridade, que, felizmente , não estamos dependentes desses males, pois é disso que se trata. Males, que arruinam a vida mas que se tornaram indispensáveis.
Temos uma dependência.
Uma que , não sendo boa nem má, é contudo ,uma dependência a que não conseguimos fugir.
O uso permanente do telemóvel
E, nas nossas longas caminhadas também não o largamos. De dia e noite ele está connosco.
Pensamos sempre:
- Se nos telefonam ?
Pode ser grave...
Para usarmos de toda a verdade também nos é extremamente difícil passar sem a nossa sesta. Dormitar a seguir ao almoço já se tornou indispensável.
Falta ainda referir a importância que damos aos digestivos.
Um almoço pode ser ótimo mas , para nós, torna-se medíocre se não terminar com um digestivo. De preferência uma aguardente do país :Medronho, Calvados, Metaxa, grappa...
É assim
Hábitos são hábitos e os que temos não pretendemos deixar de os cultivar pois organizam-nos a vida .
Dependências , as nossas, são inofensivas e tencionamos mantê-las.
Quanto ás tais dependências que nos podem arruinar a vida , sentimo-nos felizes por não as cultivar.
Nem no passado, nem no presente e acreditamos que no futuro também não.
1 comentário:
Não sabia que havia em certos países o hábito de comer banana, mas já o faço ha anos e sempre nos intervalos das refeições que quando faz melhor. O hábito do telemóvel também não tenho e nem gosto do aparelhinho, fui obrigada a comprar e reconheço que dá jeito, muito jeito. Linda
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