domingo, 20 de setembro de 2015

A MENINA E O URSO


Vamos cumprir a  promessa  que ontem aqui deixamos acerca dos mexericos que agitam a vida social espanhola e , claro, chegam até nós.
Mas
Primeiro iremos  referir algo que vimos ontem  na TV e nos comoveu intensamente.

O cenário é trágico mas todos os dias surge perante os nossos olhos horrorizados



Homens , mulheres e crianças em fuga, totalmente desorientados, em busca de um local onde lhes seja possível recomeçar a vida.

Tantos !
Milhares!
Muitos milhares !

Pensávamos  que , no século XXI , não  veríamos algo tão arrepiante, dantesco ...inconcebível.......

Até quando ?
O horror continua e não se prevê quando terá fim.


 Não sabemos se viram a imagem que tanto nos impressionou:

A de uma menina que corria na estrada, onde a multidão se atropelava  ,agarrada ao seu urso de peluche.

Não.
Ela não o largava.
Corria, agarrada a ele.
Ali estava a sua vida.
A sua salvação !

Nós
Temos por hábito , quando filhos e netos dos nossos amigos nascem, oferecer-lhes um urso de peluche.
Sempre !
Trata-se de um gesto de ternura que tem implicações interessantes. As crianças fixam nele a sua atenção. Acariciam-no. Dormem com ele. A sua presença dá-lhes segurança.

Esta menina , caminhando há tanto tempo, cansada e totalmente esgotada , não largava o seu talismã !

Pobre menina !
Que mundo tão  triste é o seu  onde é possível protagonizar uma situação tão  irracional, injusta e ofensiva dos direitos humanos.

Esta menina com o seu urso de peluche  ficou na nossa consciência e ainda aí permanece.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ontem não vim como o acostume porque aqui bem perto de mim há um problema grave e há um menino de 13 anos que precisa de ajuda principalmente de calma e de compreensão e disso ele está só. Eu perdida porque não sei o que fazer para ajudar. Faço o que posso, mas é pouco para o que precisa. Como a menina do urso ele também está só no mundo embora tenha mãe. O problema dos refugiados em grande parte seria resolvido se não se armassem terroristas, seria resolvido se a ganância por dinheiro não fosse tão mórbida. Vivemos num corrupto, sem escrúpulos, sem humanidade. Pobres crianças que me lembro das sábio poema diz estas palavras: e as crianças senhor, porque padecem assim? Linda