Agora é que ficámos a saber que foi inspirada no livro de Arnaldo Jabor ( Um best seller no Brasil , com mais de 120 mil exemplares vendidos ).
As críticas foram extremamente favoráveis ao escritor :
" O Jabor tem uma visão renovada doa condição brasileira. É uma visão por meio da cultura , cuja grande novidade , me parece , é a sua capacidade de perceber como artista o mundo das relações sociais e das relações do poder com a sociedade brasileira "
Francisco Weffort .
A respeito da canção de Rita Lee , Arnaldo Jabor escreveu :
" Rita Lee fez uma uma música com a letra no meu livro. A música é linda , fiquei emocionado , não mereço tão subida honra , quem sou eu, quase enxuguei uma furtiva lágrima por estar num disco , girando na vitrola sem parar com Rita , aquela hippie flórida com consciência crítica , aquela mulher divinamente dividida ......"
O que desde já dizemos é que tanto Arnaldo Jabor como Rita Lee nos levam a divagações inesperadas sobre o que a Primavera hoje nos traz .
O eterno amor.
3 comentários:
Não sou grande fã de Rita Lee, mas reconheço que há poemas que gosto. Penso que é daquelas simpatias ou antipatias que não se explicam. Linda
Rita é uma criadora quase intuitiva, apesar dela mesma afirmar que, às vezes trabalha muito em cima de um texto, ou de palavras. Mas, na verdade ela é uma mulher livre e. se não fossem pedantes todos os "ismos", poderíamos falar de feminismo básico. Entretanto, ela é mais do que feminista: parece mais uma reencarnação de uma bicha poderosa que assume bem sua nova condição de mulher e faz isto muito bem.
Sempre amei Rita Lee desde que achei-a superior a maioria das mulheres com as quais convivia.
Mais tarde veio a confirmação com a sua brilhante carreira solo que deixou para trás todos os machistas que grasnavam em nosso mundo então.
Eles continuam ainda grasnando nos nossos dias, mas algumas criaturas nos lavam a alma, como é o caso de Rita Lee.
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