UM EXEMPLO
Aqui estamos nós e , felizmente, sentimo-nos bem. Dia após dia, a confiança aumenta e , praticamente já retomamos os nossos hábitos. O nosso modo de viver.
Pois bem.
Há algo que nos impressionou nos últimos meses.
Os nossos filhos tratam-nos exatamente como viram a avó ser tratada.
Quando o avô morreu , eles eram adolescentes - da idade que os seus filhos hoje têm.
A avó foi para nossa casa. Era rodeado de todo o respeito e amor. Quando regressou á Guerra Junqueiro íamos aos sábados e domingos buscá-la para almoçarmos na Mexicana.
Passava as férias sempre connosco, nessa altura em Marbelha , Espanha.
Nunca nos deitávamos sem telefonar a desejar uma boa noite.
De manhã , igualmente tratávamos de saber como estava.
E não vivia só.
Uma amiga viveu lá em casa até ao fim da sua vida.
A nossa mãe foi respeitada.
Considerada.
Amada
Os nossos filhos têm repetido exatamente este procedimento
Há uma diferença
Ela existe e é imposta por nós.
Enquanto a nossa mãe era dependente , nós lutamos por manter a nossa independência o que , muitas vezes, não lhes agrada.
A nossa total autonomia que é um bem de que não abdicamos.
Mas, não há memória de um dia sem falarmos. De almoçarmos juntos aos fins de semana. De passarmos as férias em família.
A Marta , que é a mais nova dos netos perguntou há dias .
- A avó já reservou a nossa estadia no Club Med ?
Não se pode quebrar a tradição
ASSIM
CUMPRE-SE O DITO POPULAR
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