domingo, 26 de fevereiro de 2012

AS NOSSAS JORNALISTAS DE GUERRA


A propósito da morte de Marie Colvin em pleno teatro de operações recordamos o rosto da nossa  jornalista Cândida Pinto que tantos relatos de situações de guerra nos tem dado.Ela e Márcia Rodrigues pelo seu trabalho empenhado  são duas poderosas referências que nos surgem quando pensamos nos perigos que estas trabalhadoras enfrentam.
Quantas vezes ao ouvirmos os seus relatos ao som das balas pensamos :
- Será que elas não têm medo ?
  Como se sentirão as suas mães , sabendo que as suas filhas estão a viver à beira do precipício ?
Sempre que líamos artigos de Marie Colvin ou víamos a sua imagem com a pala negra  no olho (que ela perdeu em 2001numa explosão  no Sri Lanka ) , pensávamos .
- Será que há no mundo profissão mais perigosa ?

  Como é possível enfrentar tantos perigos ?
  Marie encontrou a morte mas deixou -nos um apelo à paz.
  Ao fim da violência na Síria.
  A partir de agora, estou certa iremos encarar as missões das nossas jornalistas de guerra com maior temor.
As balas matam.
Pobre Marie !

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