A prostituta de que tanto se falou nos últimos tempos , tem nome.
Chama-se:
Alcina Dias.
O advogado Sá Fernandes referiu :
" O tribunal preferiu não dar credibilidade ao testemunho de Alcina Dias e dar credibilidade aos testemunhos dos agentes da PJ que ,como se provou , fizeram uma má investigação, descurando uma série de aspectos e mentindo , recentemente, em entrevistas".
Todos assistimos às peripécias que rodearam esta triste história e continuamos a pensar que a nossa Justiça vai muito mal.
Terrivelmente mal !
Lê-se no acórdão : "Na dúvida não se condena , na dúvida absolve-se ".
Para a juíza não foi dado como provado o crime de rapto por Afonso Dias. Até acreditamos que é verdade. Que não foi feita a prova de rapto.
Mas, aqui deixamos uma reflexão :
Não se sentiram incomodados com a repetição depreciativa do termo : A prostituta / a prostituta/ a prostituta ?
A principal testemunha tem nome . Recorda-se muito bem do menino e da situação referenciada pois não será habitual. Incomodou-a, pelo que referiu.
Lemos num artigo algo que nos impressionou .
" Prostituta será adjectivo ?"
Parece que neste caso o substantivo foi sufocado pelo adjectivo. Mais que prostituta Alcina era a ordinária prostituta.
Dar crédito ao testemunho de tal mulher ?
Quem dá ?
Afinal os preconceitos ainda continuam a dominar ?
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domingo, 26 de fevereiro de 2012
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1 comentário:
Para satisfazer necessidades de todas as camadas sociais que a procuram serve e será Alcina, mas para diminuir a sua palavra que será tão honesta ou mais que muitos colarinhos brancos ou vestidos de seda. Aí, já é prostituta. Há dois mil anos, jesus disse: quem estava sem pecado, que atirasse a primeira pedra a Madalena. Já me tinha perguntado, mas a mulher não tem nome? Onde é que ele deixou a criança? A isto ele tinha que responder. Esta é a justiça a que estamos sujeitos neste país. Que Deus nos livre ter necessidade dela. Linda
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