Magra. Triste. Amargurada.
"- Sabe. Divorciei-me. Sim . Divorciei-me. Já não aguentava. Só discussões. Um pavor! Gritos e mais gritos. O Miguel estava insuportável. Não dava. Não dava mesmo. Sim. O meu filho já tem 9 anos. Fica comigo e os fins de semana com o pai. Tem que ser. Assinámos ontem. Agora vou esquecer. Tenho que esquecer. Gostei de a ver. Bons tempos! Que saúdades! Até breve. Vou visitá-la. Temos que conversar."
- Até breve. Por favor, leva o teu filho. Gostava de o ver. Até breve, querida.
Foi um casamento lindo, no Castelo de São Jorge! Fiquei a pensar em como a maioria dos finais são tristes. Estavam tão felizes naquele dia! Esquecer.Têm que esquecer. Vão esquecer. É preciso esquecer.
É possível esquecer?
1 comentário:
Não a conheço,mas, não é fácil esquecer.Nem para
ela nem principalmente,para uma criança.Eu sou
testemunha dessas questões.Mas, que hoje ainda
haja destes comportamentos juntos das crianças
é que me deixa sem resposta.Os pais não aprende
ram nada de a´70anos para cá? Com tanta informa-
ção hoje? Fico fora de mim,acredite.Espero que
separados sejam bons país.Já basta ter de so- sofrer
por andar de lado para lado.Que tenham amor,mui-
to amor para o filho.É um assunto de uma amiga
sua,mas é também um assunto que me diz muito.E
quanto....Felicidades para os adultos, para dar
felicidade e segurança para um menino de 9anos.
linda
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