Fernando Teixeira dos Santos exaltou-se , em Fevereiro deste ano, quando foi confrontado insistentemente pelos deputados da oposição com o salto que o valor do défice orçamental dera desde Maio de 2009.
Ora as actas do CAF mostram que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais foi avisado da quebra de cobrança do IRC. Foi em Agosto. O director- geral afirmou que iria pedir à tutela a correcção dos objctivos da DGCI. Ou em Setembro: a DGCI já projectava para o final do ano uma quebra global de 12,2% face a 2008, quando o Governo ainda estimava ser de 9,1%, em linha com um défice de 5,9% do PIB.
De Maio a Novembro de 2009, o Governo foi repetindo que a cobrança fiscal estava "em linha com o previsto"quando a DGCI ia, mês após mês , afirmando o contrário.
Mais tarde, o Ministro disse:
" Engano? Sim, admito. Daí a dizer-se que se andou a enganar vai um passo muito grande ".
Mas há enganos e enganos.
E há enganos que não se pode ter.
Perigosos!
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