Acaba de ser publicada uma nova biografia de Joaquim Mouzinho da Silveira, militar e governador colonial de Portugal, escrita pelo historiador Paulo Jorge Fernandes.
"Mouzinho da Silveira",que tem como pano de fundo o problema da construção do imperialismo português na África Oriental, mostra-nos a vida deste homem de coragem, incorrupto numa sociedade dominada pelos escândalos, ambicionando cargos que nunca lhe foram concedidos.
Nos últimos anos da sua vida, foi preceptor de D. LuisFilipe, herdeiro do trono. No convívio com a família real, terá nascido uma paixão impossível pela rainha D. Amélia. Segundo o autor terá sido para salvar a honra de ambos que no dia 8 de Janeiro de 1902 se suicidou com dois tiros?
Vou ler esta biografia , que despertou o meu interesse. Nada sei do historiador Paulo Jorge Fernandes e muito pouco também conheço do herói Mouzinho de Albuquerque, além do que aprendemos na nossa juventude. ( Grandes feitos em Áfriaca. Gungunhama . Os prisioneiros de Chaimite...)
Um amor impossível pela rainha?
Terá sido?
2 comentários:
Não sabia que M.de Albuquerque se tinha apaixonado pela rainha. Para o suicídio acontecer, muita tristeza teria, embora naquele tempo essa atitude era frequente. Agora já ninguém se mata por amor.Linda
Se não for verdade, é pelo menos bem provável que Mouzinho se tivesse apaixonado pela Rainha.
Ela seria uma mulher inteligente, bonita poderosa. (Diz-se q ela, no dia q veio a ser o do regicidio, ao sairem de Vila Viçosa, teria aconselhado o Rei a não entrar em Lisboa num carro aberto, pq era inseguro, o ambiente estava conturbado.D.Carlos seguiu outro conselho, segundo o qual era importante que o povo visse o Rei.)
Creio que não foi um amor (que Mouzinho certamente sabia impossível) mas muitas e muitas desilusões que levaram Mouzinho ao trágico desfecho.
Mouzinho, preceptor do Princípe que veio a ser assassinado, ele próprio (anos antes) suicida-se. Foi o fim de um tempo.
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