sexta-feira, 19 de setembro de 2014

OS PROBLEMAS DE MONSIEUR HOLLANDE

Amanhã é que compraremos Le Monde fim de semana.
Mas
Desde já vos dizemos que apesar de não termos a mania da perseguição vamos de novo falar-vos de Hollande.
Tem que ser.
Ontem, perante 300 jornalistas no Eliseu nem uma palavra sobre a sua pessoa  e muitas sobre a flexibilização das metas do défice público .
Aliás concordamos com ele. Interessa-nos muito mais a sua actividade política do que os seus infortunados amores.
A popularidade de Hollande "está como está " mas isso pouco importa. O que há a referir é que ele ontem afirmou a sua intenção de negociar com a Alemanha mais dois anos para fazer regressar o nível do défice público francês aos 3% do PIB , o valor máximo permitido pelas regras da zona euro.
Independentemente dos resultados da negociação com Berlim , Hollande reafirmou a intenção de conseguir uma poupança de 50 mil milhões de euros até 2017 (!!!) , o que não será fácil .
Quem acredita ?

Bem.
Se falamos tanto em Hollande e no que vai pela França é porque cá as coisas também "estão como estão "e ouve-se tanta coisa que nos faz sorrir que apenas gostaríamos que a equipa Costa / Segura dedicassem a maior atenção ao que se passa em França.
Em França, sim senhor.
Lembram-se que François era do PS ...não era .
Ou é ?
Desde há muito esperávamos que a França chegasse à crise. Agora estamos com enorme curiosidade em saber que voltas o mundo dará.....

Na conferênmcia de ontem referiu-se à relação franco-alemã , que deve permanecer o motor da Europa mas de " uma Europa a várias velocidades  centrada numa verdadeira política de crescimento e de emprego "
Falam todos tão bem que dá prazer ouv-los!
Mas depois ?
Depois a França está em apuros...
Se está !
E Portugal ?
Quem será o escolhido para futuro Primeiro -Ministro ?
Toca a esperar e depois logo se vê.

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu penso que toda a política da chamada esquerda à direita entrou em desvario completo, e isso só leva a descrença na Democracia o que é perigoso. Realmente a vida particular dos políticos não me gasta, embora pense, que tudo tem o seu termo. Nós os não políticos de carreira é que sofremos com a podridão. Estou cansada de leviandades de vidas, e mais ainda de corrupções de toda a ordem. Linda