NÃO. NÃO PERDOAVA

Bem.

Ontem ao falarmos acerca do perdão em caso de infidelidade   acreditamos que vos deixamos a imagem de uma pessoa compreensiva, não extremista e amiga de consensos.

Pois é verdade.
Temo-nos nessa conta e, até, já o provámos.
Mas, se  defendemos a paz do lar  em certos casos somos inflexíveis.

 Não. Não perdoamos.
E aqui está um exemplo perfeito em que iriamos até às últimas consequências para castigar o responsável do acto.
Vamos transcrever a notícia de hoje no Correio da Manhã.
"Pede desculpas por operar o olho errado
O oftalmologista José Manuel Lemos estava acusado de ofensa à integridade física por negligência , por ter operado o olho errado a uma paciente no Hospital CUF no Porto. 
Ontem, deveria ter começado a ser julgado no tribunal de Matosinhos , mas a ofendida desistiu da queixa pois o clínico pediu-lhe desculpas e assumiu , perante a justiça que cometeu um erro.
" Aceitei as desculpas . O pedido foi sentido disse  Olímpia Moreira , a ofendida. Apesar do processo criminal ter terminado , haverá ainda um julgamento cível em que é pedida uma indemnização de 250 mil euros ." 
O Dr .Lemos comprometeu-se a pagar a indemnização fixada pelo tribunal.

 Nós dizemos que era o que faltava não pagar a indemnização à professora ofendida .
E repetimos :
Perdoaríamos uma traição  a um marido arrependido ,por muitas razões difíceis de analisar rapidamente.
Não perdoaríamos, de modo nenhum , o termos sido vítimas a uma operação ao olho errado.
Uma questão de critérios ?
A nossa resposta é que tudo é relativo e , nós, consideramos este problema muitissimo mais grave.
A brincar dizemos :
Maridos há muitos.....
Olhos só temos dois.