Desde que nasceram que os netos aí passam connosco a última semana de Agosto . É tão importante para todos nós que , a Marta ( a menina do lacinho branco ) lhe chama " uma tradição familiar ".
A tradição que cumprimos religiosamente e, pela qual , eles anseiam durante todo o ano.
E porquê ?
Porque se sentem livres. Escolhem entre a praia ou a piscina. Realizam os jogos que preferem. São eles a escolher o que comem. Participam nas actividades que mais os entusiasmam e à noite têm ,no enorme teatro, espectáculos em que intervêm se desejarem mas que os deliciam.
Tudo sob a vigilância discreta dos pais e avós .
Pois bem.
Algo de extraordinário ocorreu este ano que merece a nossa profunda reflexão.
Achamos em consciência que o devemos relatar pois trata-se de algo que nos ajuda a compreender as condutas do mundo de hoje.
Agora
Não é uma avó a falar nas aventuras dos seus netos.
Trata-se de um relato que deve ser encarado objectivamente como um indicador do tempo em que vivemos.
Um alerta ?
Talvez.
Vamos começar pelo princípio.
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