quarta-feira, 16 de outubro de 2013

VIOLÊNCIA EM MASSAMÁ / PORQUÊ ?

Ontem , reflectimos acerca da violência nas escolas.
Lá fora...agora cá.
Levantámos questões.
Temos algumas respostas.

Para já , sabe-se que Gonçalo é filho único e passou todos os anos na escola com boas notas.
O seu comportamento ,  foi descrito pelo advogado que tem a seu cargo a sua defesa, como exemplar :"
" Não sai à noite , não fuma, nunca tomou drogas e não consome álcool "
Então ?
 O ataque , que envolveu o lançamento de um very light dentro da sala de aula de Português, terá sido , segundo o defensor do estudante, resultado de " uma visão crítica da sociedade , de uma forte depressão e de uma relação insatisfatória com os pais " 
O próprio Gonçalo referiu andar muito afectado psicologicamente por sentir que o casamento dos pais estava em risco e não aceitar essa separação.
Filho único
Pais desavindos
Uma forte depressão
 
Terão sido estas as razões?
Uma pergunta :
- Os pais , não tentaram compreender o estado psicológico do filho ? Centrados nos seus problemas não identificaram o potencial perigo que, sob o efeito da depressão ,aumentava ...aumentava ?
 
É verdade
No plano da matança de Gonçalo , de 15 anos , constava uma extensa lista de materiais perigosos  como facas , very lights, gás pimenta, um bastão , gasolina , álcool  e vários isqueiros . Esta lista já está na posse da polícia .....Sabe-se que a sua finalidade era matar 60 pessoas !
60 pessoas !
E depois suicidar-se !

Sabe-se que uma semana antes do acidente que lançou o terror na Escola de Massamá , Gonçalo encomendou uma pistola a um colega , entretanto  já identificado pela polícia. O valor a pagar era de 170 euros que não conseguiu arranjar a tempo.O colega que iria vender a arma afirmou que a intenção de matar era bem real.

Não conseguiu a arma
Recorreu à faca.
E agora ?

Como só tem 15 anos  , como se trata dum acto de extrema violência , foi-lhe aplicada a medida tutelar mais pesada :
O internamento num centro educativo em regime fechado . Esta medida deverá ser revista ao fim de 90 dias. Até lá , o jovem terá acompanhamento psiquiquiátrico e deverá ser submetido a perícias solicitadas pelo tribunal, que tentarão aferir se há ou não traços de psicopatia.

Entretanto a questão permanece
 

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