Ontem , falámos das cartas de amor que Julieta ainda hoje recebe. Parece ridículo mas é verdade. Após tanto tempo , Romeu e Julieta, ainda consubstancializam o amor eterno. Mas, acabámos de ver referências a um outro amor. E, este, muito mais próximo de nós.
Cartas de Amor , reúne as cartas que Pablo Neruda , nascido e falecido no Chile ( Parral, 1904 -Santiago,1973 ) e autor de livros como Vinte poemas de Amor e Uma canção Desesperada ou Plenos Poderes , escreveu à sua mulher Matilde Urrutia, com quem viveu um amor intenso e prolongado, que perdurou desde 1949 até à morte do poeta.
A correspondência inédita , reunida neste volume reflecte alguns dos principais momentos deste amor - momentos de ciúmes , de alegrias - que revelam o lado mais íntimo de Pablo Neruda.Autor - Pablo Neruda
Editor - Dom Quixote
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-Sabem uma coisa ?
Começo a lastimar que as cartas de amor estejam em vias de extinção.
Quem as escreve , hoje em dia ?
SMS. Mails. Telefonemas.....
Já não há tempo para as velhas cartas de amor.
E era tão bom recebê-las!
Ainda sei de cor o conteúdo da primeira que recebi.
E , já passaram mais de 60 anos!
Tantos!
2 comentários:
As novas tecnologias vieram acabar com o "romantismo" das cartas de amor e não só.
Na minha "caixinha de recordações" estão os postais que recebia dos Avós, Tios e Padrinhos, pelo Natal, Aniversário e Páscoa. É tão bom lê-los agora... passados mais de 30 anos.
Agora com um simples "clik" se envia um mail ou um SMS e, também, com um simples "clik" se apagam essas mensagens e as "caixinhas de recordações" começam a ficar vazias...
Pablo Neruda, um dos meus escritores favoritos. O primeiro livro que li dele foi: Confesso que Vivi. Não são poemas mas, é uma prosa poética, é lindo. Já me tenho interrogado da falta de poesia que sinto nas pessoas, e como esta faz falta no coração dos seres humanos. Onda vamos parar? Quem é que agora escreve depois de um amor falhado? Quando te vejo,meu coração estremece/Minha cabeça, fica ceia de nada/Tudo em meu redor é triste/ Tudo existe e não existe/Tudo é tudo, tudo é nada.Quando eu te vejo.
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