Os heróis são os nossos modelos , expõe o neuropsiquiatra Boris Cyrulnik no seu novo e apaixonante livro
Mas se eles são indispensáveis para nos construirmos ao longo da nossa vida , podem também ser nefastos , desde Hitler até aos djihaistas .
Todos nós , tenhamos ou não consciência disso, temos os nossos heróis .Os nossos modelos , Aqueles que , consciente ou inconscientemente , desejamos imitar .
Na infância os pais podem ser ( e muitas vezes são ) os modelos a seguir . Por vezes, ficam . Outras são substituídos , umas vezes por semelhantes , outras por totalmente opostos .
Porquê ? A admiração ou a desilusão o explicam .
" As pessoas desesperadas agarram-se a todo o possível salvador que lhes propõe um ideal redentor "
Neste processo , talvez se encontre uma explicação , para o fenómeno que alastra pela Europa da adesão , aparentemente inexplicável , aos djihaistas .
Um ideal redentor ?
Uma salvação ?
Um retorno ?
O futuro ?
Acreditamos que o que leva tantos jovens a seguir este modelo perverso é a desilusão , o vazio , a falta de esperança
.....o NADA .
SIM.
OS HERÓIS NÃO SÃO SEMPRE POSITIVOS .
MUITAS VEZES SÃO MODELOS QUE DEVÍAMOS REPUDIAR DESDE LOGO POIS NELES RESIDE A DESTRUIÇÃO DE MUITAS VIDAS , COMEÇANDO PELA NOSSA.
O tema levar-nos -ia longe pois conhecemos pessoas , cujas vidas foram totalmente destruídas porque seguiram cegamente os seus modelos sem terem a noção da vacuidade dos que queriam imitar . E muitas vezes , da perigosidade que sob uma falsa aparência de integridade , encerravam.
Borís Cyrulnyk analisa magistralmente a natureza dessas ligações
Aconselhamos a leitura dos seus livros de grande interesse e atualidade
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