Foi há muitos anos que esta história se passou
Mas , foi tão relevante na nossa vida que aqui está
Ei-la:
Estávamos na Igreja de São João de Deus.
O desgosto pela morte de um pai que adorávamos era tão devastador que não conseguíamos entender as palavras de conforto dos que nos acompanhavam.
Ela chegou
Abraçou-nos e disse :
- Sei quanto sofre e como a morte do seu pai é dolorosa para si.
Mas
Também sei que o que os unia era tão forte que a acompanhará para sempre.
E será com um sorriso de alegria que o recordará.
" Feliz a filha que teve um pai tão extraordinariamente cúmplice "
Possivelmente ela ( que sei que é visita assídua do nosso blog) não recordará estas palavras.
É psiquiatra ...bem conhecedora da multiplicidade dos sentimentos que nos perturbam. e por vezes consideramos intoleráveis .
Pois, minha amiga
O tempo foi passando
E não demorou a recordar até com risadas sonoras um pai que era um amante da vida.
Ambos a festejávamos permanentemente.
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