domingo, 18 de abril de 2010

Hélia Correia Conversa com Ana sousa Dias

Conversa interessante a  que acabo de ler. Hélia Correia fala sobre os homens e Ana Sousa Dias  reláta-nos  magnificamente o que ouve. Gostei. Apreciei. Concordo em muito com a visão da Hélia.  Também cresci num ambiente altamente permissivo.Liberdade  igual a responsabilidade .A filosofia do meu pai era . "Não dizer não, quando se  pode dizer sim." E ele dizia sempre sim. Creio que " não ", a sério , foi só 2 vezes na vida." A grande figura da minha infância, a maior da minha vida, foi o meu pai". Diz a escritora. Para o bem e para o mal , eu  digo o mesmo . 
Agora passo a transcrever as opiniões de Hélia:
"O que sei sobre os homens é que há comportamentos comuns , aflitivos, coisas do machismo, de infantilidade, porque  não se  emanciparam da educação que as mães lhes deram. Não faço filosofia sobre o assunto mas atribuo a culpa às mulheres (de acordo, digo eu).As coisas estão como estão porque elas querem assim. Devem ter algum instinto  maternal superdesenvolvido e querem ter meninos pequeninos. As mães não os deixam crescer. Entregam-nos assim, umas crianças grandes incapazes de enfrentar problemas. Elas agradecem muito a entrega, embrulham muito embrulhadinho e depois queixam-se. Que coisa mais imoral......."
Assim pensa Hélia e eu concordo. Penso, contudo, que as coisas estão a mudar. Vejo que hoje há uma maior ajuda dos homens. Não a maior. Mas está a melhorar. O comportamento dos meus filhos, por exemplo ,não tem nada a ver com o do pai. Aqui entra a educação que lhes foi dada. E não podia ser de outra maneira. De modo nenhum. A partilha das tarefas é absolutamente igual. Admiro-os muito. . Sinto-me uma mãe gratificada.
Não conheço Hélia Correia e não li nenhum dos seus livros
Esta entrevista despertou em mim o interesse  pela sua obra.
Até breve, Hélia.
Prazer em conhecê-la.


1 comentário:

Anónimo disse...

Também concordo.As maes são muito culpadas dos
filhos não irem preparados p/a nova família.Já
vão mais de 30anos, emprestei um livro a uma mãe
e sublinhei-o,ela não gostou.Intendeu-o mas, de nada serviu.Como era de esperar não encontrou
a mãe, mas a mulher que dá muito mais que fazer.
Linda