terça-feira, 6 de abril de 2010

DECIDIR? COMO? QUANDO?


Acabo de ler um artigo da psicóloga Isabel Leal que me agradou em pleno. Identificação total.
"Decidir é um dos actos mais dificeis da nossa vida.
Decidir - ou até não decidir - implica sempre uma exclusão. Uma escolha. A maior parte das vezes, um caminho sem retorno. E estamos até demasiado tarde na vida a deixar que alguém decida por nós.
Até que um dia temos que agir sozinhos".
Quando esse dia chega temos de decidir mesmo. Temos que saber se queremos aquele homem por marido. Se é mesmo aquele. Não haverá outro melhor? Se queremos filhos. Se queremos mesmo o curso que julgávamos que queriamos. Que objctivos são, afinal os nossos?
E então vimos que a decisão é solitária.  Percebemos que escolher um caminho significa abandonar um outro. E é difícil.
Foi muito difícil.
Sempre.
Penso muitas vezes: ser pragmática, decidida, no dia a dia, não implica sabedoria em decisões importantes. Fujo de as tomar. Não consigo escolher. Nunca consegui. A explicação que encontro foi a transferência de competências. Havia alguém que decidia por mim. Óptimo!
Agora, tantos anos depois, cultivo o velho truque a que me habituei: entre 2 coisas que gosto só há uma solução: ficar com as duas.
Já ninguém estranha. Vestidos. Carteiras. Sapatos. Chapéus. Fatos de banho. Colares . Gosto. Gosto muito.
Então levo.
Não é preciso ser Freud a explicar...


2 comentários:

Carlos Moura-Carvalho disse...

É uma solução prática e objectiva. Mas que não se pode aplicar a todas as coisas. Verdad?
Beijos... dois

Anónimo disse...

Não sei, então, como me escolheste só a mim...
Terá sido outra pessoa a decidir por ti?
Hunsband