Sabem quem é
Afonso Reis Cabral ?
Começamos por referir que foi o feliz vencedor do Prémio LEYA ( 100 mil euros ) . O livro premiado chama-se " O meu irmão "
Não
Ainda não o lemos mas acreditamos absolutamente que se trata de uma obra do maior interesse.
Afonso Reis Cabral !
Trata-se de um jovem de 24 anos que naseu em Lisboa em 1990 mas foi no Porto que passou a sua adolescência. Regressou à capital para fazer o curso e mestrado de Estudos Portugueses na Universidade Nova e actualmente é coordenador editorial na Alêtheia tendo trabalhado como revisor em outras editoras .
" O Meu Irmão " é o seu primeiro romance .
Mas há algo de muito importante a referir.
Afonso é trineto de Eça de Queirós .
Que tal ?
Não se impressionam ?
Afonso
Afonso da Maia!
Nós , que temos como livro preferido Os Maias ( e não vamos ver o filme pois tememos não gostar ) sempre consideramos o velho Afonso da Maia um exemplo de sabedoria sem paralelo . E ele já demonstava a sua preocupação por duas dominantes da personalidade : A hereditariedade e o meio.
Quando da morte prematura do seu filho Pedro essa questão perseguia-o continuamente .
- O que o teria feito tão fraco ?
Herança materna ou uma educação sem as devidas referências?
Estamos no Século XXI.
Continua a não haver resposta para essa questão embora a Genética actualmente seja uma ciência apaixonante
Agora que este Afonso acaba de revelar que herdou a magia da criação literária do seu antepassado quem duvidará ?
Nós , vamos tentar adquirir o livro e devorá-lo pois além do autor o tema é apaixonante.
Sigam o meu exemplo , meus amigos pois , no meio de tanta fatuidade que nos cerca é bom levarmos a nossa mente para algo sensível e belo .
" O Meu Irmão " tem como figura central Martim , irmão de Afonso , que tem síndroma de Down e que nasceu por opção dos pais.Aborto ? Não.
Martim é um menino feliz que todas as noites antes de adormecer diz ao irmão :
- Bo noite, mano.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
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1 comentário:
Sabia deste novíssimo escritor, tem a quem sair, espero que siga as pegadas do avó, o tempo o dirá e eu aguardo. Linda
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