Pois é verdade:
A Pianista é , igualmente , um filme que denuncia patologias consequentes de traumas na infância e adolescência.
A Belle de Jour entregava-se à prostituição mais terrível de descrever devido a uma violação brutal quando era criança.
Aqui, a inteligente, sensível e culta pianista ,guardava uma apetência masoquista levada a consequências repugnantes.
Agora nós.
Ainda
Sempre
Voltamos a falar em educação
Maus tratos.
Humilhações
Gritos
Atitudes perversas
Da parte dos pais que originam desvios de comportamento fatais.
Neste filme ,temos um pai louco , internado num manicómio e uma mãe alienada, super protectora com uma relação amor / ódi em relação à filha que contribui para a alienação desta.
Pensamos que o filme teve como guião este livro A Pianista.
Vamos tentar saber...
Isabelle Huppert dá-nos uma interpretação magistral não caindo nunca no exagero.... Uma pianista patética no seu sofrimento.
A mãe é Annie Girardot que se apresenta dominadora, martir, destruidora até ao limite do razoável mas que retrata muitas mães que conhecemos.
Não.
Não é raro vê-las.
Há muitas mais do que pensamos.
Ele
Benoit Magimel é simplesmente extraordinário.
Pianista de grande sensibilidade ,desportista completamente dominado por um louco amor por uma psicopata consegue quebrar a teia e libertar-se .... pois era a sua única hipótese de sobreviver
Como?
Porque era forte , racional e são .
Que magnífico actor !
Que excelente filme!
- Porque nos entusiasmou tanto ?
- Porque há limites para a sanidade mental.
Há educações que levam à loucura
E o mais importante :
Os comportamentos desviantes originam comportamentos desviantes e nunca sabemos o que é normal e o que é patológico.
Apenas um pedido :
Caso vejam o anúncio deste filme vejam-no.
Merece a nossa atenção.
PF
Pedimos desculpa mas este post devia vir em segundo lugar. O primeiro seria a nossa manhã e a compra dos nossos jornais .
Afinal, o entusiasmo dominou-nos com histórias de traição e para amanhã ficarão as reflexões que tencionavamos fazer.
1 comentário:
Vi o filme e fiquei o que se chama de rastos, não o via novamente. Linda
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