quinta-feira, 30 de junho de 2011

AMOR / AUTORIDADE

Nos últimos tempos, ao sábado, a Constança ( 11 anos ) e o António ( 9 ), almoçam com os avós e passam com eles a tarde. Às vezes , jantam.
Ora, acabado o jantar , ambos iam brincar e não levantavam a mesa. A avó, que desde sempre soube manejar a disciplina quando verificou o facto disse-lhes ,seriamente, como desejava que eles procedessem no futuro .E eles aprenderam.

O mesmo se verificou no quarto deles.
- Quando se forem embora quero que fique tudo arrumado. Absolutamente impecável. Sempre !

E , sem gritos, sem aborrecimentos ,a Constança e o António aprenderam a lição :
Actualmente deixam tudo como encontraram.
Muito bem arrumado!

( No meio da desordem não há possibilidade das crianças  encontrarem o equilíbrio necessário para se desenvolverem em harmonia.










As crianças precisam de disciplina, amor e  autoridade para o seu equilíbrio
Absolutamente impensável a mínima discussão violenta entre eles.
Tudo se resolve sem gritos e com calma.
Desejamos um bom ambiente, sendo devidamente recompensados pela sua obediência às normas de conduta que lhes são inculcadas.
A avó dá-lhes tudo o que eles desejam.
Pois dá!
Porque eles merecem.
Há uma verdade absolutamente indiscutível :
-As crianças reflectem a educação que recebem. A maior parte das vezes são os pais, avós e  professores que são maus educadores.
(Mais de 68.000 menores em risco receberam acompanhamento no ano passado,refere o relatório de Avaliação das Comissões e Protecção, apresentado ontem em Lisboa.)
A família nos últimos três anos manifestou em relação às crianças um maior abandono.
Causas de natureza social?
Sem dúvida!
A lamentar e a corrigir.


 

1 comentário:

Anónimo disse...

Não podia estar mais de acordo com o que diz. Uma coisa que eu tenho pena é de não ter oportunidade de ver uma obra humana saída de mim. Há uma criança perto de mim, que embora seja problemática, não a souberam levar desde tenra idade. Não foi por mal, a mãe ama-o, mas a educação não foi a melhor e não é. Ele gosta de vir para minha casa, pois não há gritos eu falo-lhe com calma e ele sabe que há coisas que não são para brincar. Há dias ele pediu á mãe uma rosa e lá vinha ele com a flor atrás das costas. Tanta coisa que há naquele menino para tirar e deixar ao médico o que lhe pertence. Não posso fazer nada e não sei se iria a tempo. Linda