"É esta a história da minha tristeza. História banal, como quase toda a história dos tristes."
Vida dolorosa. Amores impossíveis. Morte como solução.
Alguém que , em poemas maravilhosos, nos deixou um relato comovente duma vida sem esperança.
A que não teve coragem de continuar a viver...
A que recordamos, hoje e sempre , com saúdade.
Florbela Espanca
A que recordamos, hoje e sempre , com saúdade.
Florbela Espanca
Gosto muito, muito da poesia de Florbela Espanca. Era uma mulher transbordante de emoção, em busca de uma companhia que partilhasse da sua intencidade de sentimentos.
ResponderEliminarNão o encontrou, como era de se prever.
"Ah, se me pudesses vir ver à tardinha,
a essa hora dos mágicos cansaços,
e eu pudesse, enfim,
descansa nos teus braços"
ou
"Eu eu quero amar, amar perdidamente,
este, aquele ou outro, além,
amar, amar, toda a gente
e não amar ninguém."
(as citações são feitas de côr, perdoei-me alguma imprecisão)
Quanto à trágica e tão permatura partida de Florbela, parece-me que haveria a dúvida se a causa seria suicidio ou equisema pulmonar.
"Senhora Dona morte,
com seus dedos de veludo,
fecha-me este olhos que já viram tudo".
Como li e senti os poemas de Florbela Espanca. E aquele em que diz: Eu sou a que no mundo anda perdida/ Eu sou a que na vida não tem norte,/Sou a irmã, do sonho e desta sorte/Sou a crucificada...a dolorida. E eu era aquilo tudo.E um dia pensei: Já chega, e quem me punha assim a alma?levantei-me disse basta. E hoje leio-a e vejo-a já de outra maneira, eu quase não estou ali retratada. Talvez a encontre até um pouca fraca. Mas os tempos eram outros que não os meus. Linda
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