terça-feira, 1 de julho de 2014

RENÉ DESCARTES

Entre " os nossos filósofos preferidos " há dois a quem nos rendemos totalmente.
Kant e Descartes.
O primeiro pelos valores. O segundo pelo método.
E confessamos.
Se há uma característica dominante na nossa maneira de ser essa é certamente a total obediência ao método.
Somos assim por vocação e temperamento. Não pelo exemplo que não o tivemos. Bem pelo contrário.Na nossa casa havia tudo menos método.
Então porque somos assim?
Talvez herança genética e admiração pela ordem.
Ordem que nos leva sempre onde queremos , sem balburdia nem confusão.
Vejamos em síntese o pensamento cartesiano



Consciencializar o que se tem que fazer.
Ordenar.
Simplificar
Mas realizar sempre com persistência e vontade sem adiar o que temos que fazer.


Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis mas com método chegamos onde queremos.
À riqueza ?
À felicidade ?
TALVEZ.
Nós seguimos o método cartesiano  e obtemos bons resultados com ele.

HOJE
Ás 9 horas estávamos na rua.
Tudo em nossa casa ficou em ordem.
......
.......
Lemos os nossos jornais que hoje não apresentavam notícias de relevo
E aqui estamos a conversar convosco

ATENÇÃO

É preciso não confundir MÉTODO com MANIA.-  OBSESSÃO DOENTIA por algo.
Disso fugimos a 7 pés.
Tudo o que tem características neuróticas assusta-nos.
Não
Ordem para nós é 
MÉTODO
Dar atenção ao que fazemos. Saber onde pomos o que nos pertence. Colocar tudo no sítio certo. Não adiar o que tem que ser feito.Cumprir horários

São essas as nossas regras.
Não alcançámos a riqueza mas sim a tranquilidade de espírito. Nunca ninguém nos vê , de cabeça perdida à procura disto ou daquilo.
ORDEM
MÉTODO
Que acreditamos que os tais milionários também a seguiram.
Se ...são felizes ?
Essa é outra história.


   

1 comentário:

  1. Quando tenho que fazer alguma coisa, tem que ser feita. Chegar atrasada a um encontro nem pensar, mas é só nestas duas situações, que sair ás nove da manhã, só quando tenho obrigações. Sou o bocado anarquista, pensava que era ansiedade, mas parece não ser. Quando me aposentei, fiquei um bom tempo em casa livre de deveres. Parecia uma preguiça que me estava vedada. Depois de invernar esse tempo, fui para o ginásio, Universidade, ver espectáculos. Desisti da Universidade e fiquei: com o que tenho agora. Se podia fazer mais, claro que sim, mas não me apetece mais deveres impostos a mim própria? Não! Linda

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