Como foi agradável sair de nossa casa esta manhã, encontrar os nossos vizinhos e conversar com eles sobre banalidades.
Tão bom !
- Sabe, encontrei ontem a sua mãe que estava muito feliz por lhe terem renovado a carta de condução !
- Não admira ! Sabe que idade ela tem ?
- Mais ou menos a minha... Perto dos 70...
- Nada disso . Já fez 86 anos ! Ficou tão contente que veio do Restelo aqui para nos dar a notícia.
- 86? Quem diria ? Está fantástica!
- Quem fala...Bonita como sempre! E já sabemos do seu passeio.... Até Berlim, não foi? Que inveja !
As novidades correm depressa na Barbosa du Bocage.
- Se gostei ? Adorei! Depois conto-vos as minhas impressões.
Mas, olhe. Vá ao blogue. Sim. Reencontros. Está lá tudo.
Adorei vê-los!
Lá vou eu até ao Corte Inglês .
No semanário Expresso de hoje vem um artigo de Henrique Raposo Troika do Bairro que nos fez reflectir sobre as relações de proximidade com os nossos vizinhos.
Vivemos há 10 anos neste Bairro e garantimos que o nosso procedimento habitual nada tem que ver com o que é retratado pelo articulista. Ele diz :
" Numa conversa de café , o lisboeta típico fala sobre a falta de civismo do português , mas , depois, quando sai para a rua , é incapaz de encarar os buracos na calçada , o lixo no chão e acima de tudo , é incapaz de sorrir para um vizinho."
Nós olhamos com muita atenção para os buracos na calçada , pois cada vez o medo de cair é maior,
vimos com tristeza o lixo no chão que infelizmente é abundante e acima de tudo :
Adoramos cumprimentar com um sorriso os nossos vizinhos.
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