Comunicar
É todo um processo que, parecendo à primeira vista fácil, se pode tornar difícil.
Há aqueles que gostam de revelar os seus mais íntimos pensamentos.Sentem necessidade de o fazer. Por vezes torna-se um sofrimento não ter possibilidades de encontrar alguém com disponibilidade para os ouvir.
Pensamos que esses são bem mais felizes do que os que tudo guardam para si e não conseguem fazer amigos com quem possam compartilhar o que de bom e mau lhes acontece.
Há quem procure num banco de jardim alguém para conversar.
No café mais próximo de casa .
Na padaria.
Na consulta médica onde muitas vezes vão, precisamente para tentar quebrar a solidão.
A solidão não escolhe idades. Nem sexo. Nem status. Ela instala-se e fica. É um fenómeno cultural ? Uma atitude biológica ? Uma herança ?
Ela comporta diferentes facetas e há que não lhe facilitar a existência. Daí, desde cedo sair de casa, conversar, arranjar motivos de referência, interesses, amigos.
Morrer só não pode ser uma opção.
Todos precisamos de companhia, carinho, amor.
Todos.




Eu pertenço ao grupo que sempre desabafou e quando não chegava procurava outros meios e sem complexos. Não nos bastamos a nos próprios, precisamos dos outros, do carinho de atenção. Para mim o que atira as pessoas para a tristeza, é mais o como se foi criado, o carinho e amor que faltou e a dor entrou no coração e instalou-se lá, como um ferrete. Devia fazer-se uma campanha com o titulo: vamos abrir o coração. Linda
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